Dízimo e Pastoral Social
DOI:
https://doi.org/10.52451/teopraxis.v35i124.81Palavras-chave:
Dízimo, Pastoral Social, EvangelizaçãoResumo
A Pastoral do Dízimo lança suas raízes na história da Igreja Católica na sociedade brasileira face ao compromisso desta com a Evangelização. O lançamento da Encíclica Rerum Novarum pelo Papa Leão XIII inaugurou o que se convencionou a chamar de Doutrina Social da Igreja. No Brasil, o grande incentivo à participação social dos cristãos leigos e leigas veio do Cardeal D. Sebastião Leme expresso em sua carta pastoral de tomada de posse na Arquidiocese de Olinda em 1916. A criação da CNBB, em 1952, com o tema do compromisso social e da emancipação dos pobres passou a ser uma grande preocupação da Igreja no Brasil. E a temática dos dízimos, entendida como forma de sustento da vida eclesial, da evangelização e do cuidado com a dimensão social da fé, passou a ser discutida. Em 1961 o Movimento de Natal, no Rio Grande do Norte, promoveu a primeira Campanha da Fraternidade, com o objetivo de sensibilizar a comunidade católica para as necessidades humanas e materiais do próximo. Nesta perspectiva, surge no episcopado uma visão mais abrangente da realidade e nasce a consciência da construção conjunta de um plano nacional de pastoral, cuja elaboração se dará em 1966. Destes planos de pastoral de conjunto nasceram as Diretrizes Gerais de Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, cuja revisão e elaboração se dão a cada quatro anos. Na Assembleia Geral da CNBB de 2016, os bispos delegaram ao Conselho Permanente a aprovação oficial do documento 106 com o seguinte título: o dízimo na comunidade de fé: orientações e propostas. O documento apresenta a Pastoral do Dízimo na perspectiva da evangelização, como um dos elementos da “conversão pastoral e paroquial”.
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