Rute

“Para onde fores, irei também!” (1,16)

Autores

  • Jair Carlesso Instituto de Teologia e Pastoral - Itepa

DOI:

https://doi.org/10.52451/teopraxis.v38i130.36

Palavras-chave:

Fome, Migração, Respiga, Direito de resgate, Casamento

Resumo

O presente artigo aborda o livro de Rute, provavelmente memória feminina, contextualizando-o literariamente, historicamente e na liturgia judaica. Trata-se de um livro proveniente da vertente sapiencial, embora não situado entre os Sapienciais. O significado dos nomes dos personagens bem como a relação entre eles no percurso narrativo constitui-se numa leitura da realidade do povo no contexto pós-exílico do domínio persa. O autor, anônimo, quer ajudar os pobres de sua época a encontrarem uma saída diante do contexto de exploração persa, que não se encontrava na Lei de Esdras, mas no resgate de algumas leis clânico-tribais, como a da respiga e do direito de resgate, trazidas para dentro de um novo momento histórico. O livro faz ver que a solução para a situação do povo era fruto de um processo, que implicava consciência histórica, resgate dos direitos sociais e a posse da terra, efetivada com o casamento de Rute com Booz.

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Biografia do Autor

  • Jair Carlesso, Instituto de Teologia e Pastoral - Itepa

    Possui Graduação em Teologia pelo Instituto de Teologia e Pastoral (1987). Graduação em Filosofia - Faculdade de Ciências Humanas Arnaldo Busato (1988). Pós-Graduação em Teologia Bíblica, habilitação em Metodologia do Ensino Bíblico pela Universidade Católica de Pelotas e Instituto de Teologia e Pastoral de Passo Fundo - ITEPA (1992). Mestrado em Teologia Dogmática com Concentração em Estudos Bíblicos pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção (2000). Pós-Graduação em Metodologia Pastoral pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI (2009).

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Publicado

23-06-2021

Como Citar

Rute: “Para onde fores, irei também!” (1,16). (2021). Revista Teopráxis, 38(130), 62-77. https://doi.org/10.52451/teopraxis.v38i130.36

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