Reinicia as aulas do Bacharelado em Teologia: estudo das Constituições do Vaticano II tendo em vista a “missão”

Com a acolhida e o canto “Alegrai-vos sempre no Senhor, alegrai-vos no Senhor” aconteceu o reinício das aulas na Itepa Faculdades, nesta segunda-feira, 29 de julho de 2024. A Aula de Reinício contou com dois momentos. No primeiro, fez-se uma retomada das Constituições do Vaticano II. Tal retomada foi um modo de atender o apelo do Papa Francisco de que, em preparação para o Jubileu 2025 se refletisse, especialmente, as Constituições Conciliares… Também foi uma preparação para o Congresso Estadual de Teologia que acontecerá em outubro, em Santa Maria, com o tema “Luzes à teologia e à pastoral a partir das Constituições do Vaticano II”.

O professor Pe. Clair Favreto abordou a Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium e, entre vários aspectos, recordou que “Cristo é quem preside a Celebração” e a afirmação de que a liturgia é a fonte e o ápice da vida da Igreja. O professor Pe. Nelson Tonello abeirar-se da Constituição Dogmática Dei Verbum recordando que o Concílio ajudou no avanço do estudo da Bíblia ao acolher a Palavra de Deus como fonte e alma da pastoral, da teologia, da espiritualidade…

O professor Pe. Filipe Carra, tratando da Constituição Dogmática Lumen Gentium, afirmou que a mesma toma “imagens da Igreja” oriundas da Bíblia e da Patrística, especialmente “Povo de Deus” e “Corpo Místico” e, com isto, é possível desenvolver a dimensão ministerial. O Professor Pe. Ivanir Antonio Rodighero, ao tratar da Constituição Pastoral Gaudium et Spes, apontou para a necessidade de teologizar a pastoral e pastoralizar a teologia, do diálogo e de apreender os “sinais dos tempos” pois  a Igreja está, vive e atua no “hoje” do mundo…

No segundo momento da manhã, o professor Pe. Mateus Danieli fez uma retomada de um estudo apresentado por Dom Joel Portela na Assembleia da CNBB e no Encontro Nacional de Presbíteros. Em nosso contexto, é importante assumir a “missão” como paradigma das nossas ações pois, diante do individualismo e narcisismo existente, urge apostar em relações humanas e fraternas. Daí o destaque para a experiência de pequenas comunidades onde se cria vínculos de comunhão (Documento 100 da CNBB) e do projeto de Catequese de Iniciação à Vida Cristã, vinculada à liturgia e aos “ritos de entrega”.