Podemos dizer que a espiritualidade do martírio é a espiritualidade do seguimento a Jesus Cristo. Por isso, quem segue verdadeiramente a Jesus deve estar disposto a enfrentar com Ele os desígnios da cruz. A iluminação bíblica faz a gente perceber que a doação a serviço do Reino de Deus vale a pena e, a partir do testemunho de tantos mártires de nosso tempo, entender que a paz somente será alcançada quando a justiça for plena. Contudo, para que a justiça seja plena precisamos caminhar e lutar muito. Foi assim com muitos mártires latino-americanos. Doaram a sua vida para que outras vidas fossem preservadas. Morreram com e como o Mestre. A Igreja, por sua vez, preserva na memória muitos desses testemunhos, fazendo deles luz e santidade em nossa caminhada. Marcelino Chiarello foi alguém que, por sua formação religiosa, seguiu os ensinamentos cristãos de doação, partilha, igualdade, justiça e amor. Sofreu com isso as mesmas dores sofridas por Jesus na cruz, inclusive sofreu a morte, ele que tinha uma vida cheia de perspectiva. Sua vida se tornou testemunho de como é possível fazer o Reino de Deus acontecer no âmbito eclesial, político e educacional. O Papa Francisco tem feito um grande esforço para que muitas testemunhas do Reino sejam proclamadas santos e santas, e com isso tornar a Igreja cada vez mais sinal de profecia e libertação. A memória dos mártires de ontem e de hoje nunca deve ser apagada, pois, a partir da doação de suas vidas, foi e é possível que o Reino de Deus seja mais concretizado em nosso meio.
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O texto integral do TCC pode ser consultado na Biblioteca Elli Benincá da Itepa Faculdades.